26 de ago. de 2010

Com rima, sem rima...

Eu me perco em seu olhar. Ao me ver nele tremo por me encontrar. Uma fraqueza nas pernas e um frio da barriga é o que me dá. Frágil corpo frente ao tão forte amor que me toma. Todo dia, toda hora ele insiste - e eu deixo, porque quero - em me tomar. 

Eu adoro quando você fica a me olhar. Passaria horas (dias até!) sob a mira deste seu olhar. Em silêncio a gente se entende, e se o calor nos toma a gente mergulha no nosso amar. 

Passaria a minha vida a te admirar. Seus movimentos, seus atos, seu falar. Tudo seu hipnotiza o meu pensar. E quando o vejo de repente ainda me falta o ar. 

Ar também me falta quando por perto não está. Quando por nada falha a nossa comunicação... Ah! Como me falta ar... Porque sem seu amor não vivo, fica difícil respirar. Como pode a terra fazer florescer sem a água? Como posso eu ser plenamente feliz sem meu dengo? Como pode a gente, depois de se reencontrar, algum dia se desgrudar? 

Não desgrudo; desnudo minh'alma para vesti-lo com todo o meu amor. Aqueço seu corpo me encaixando perfeitamente no seu. E nos tornamos um corpo, contrariando a física. Encaixe perfeito de corpos e almas: agora e pra sempre, um só.

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